quinta-feira, 16 de junho de 2011

PAI NOSSO...

Nas vossas orações, não sejais como os gentios, que usam de vãs repetições, porque pensam que, por muito falarem, serão atendidos. Não façais como eles, porque o vosso Pai celeste sabe do que necessitais antes de vós lho pedirdes.» «Rezai, pois, assim: ‘Pai-nosso, que estás no Céu, santificado seja o teu nome,
Venha o teu Reino; faça-se a tua vontade, como no Céu, assim também na terra.
Dá-nos hoje o nosso pão de cada dia; perdoa as nossas ofensas, como nós perdoámos a quem nos tem ofendido; e não nos deixes cair em tentação, mas livra-nos do Mal. Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também o vosso Pai celeste vos perdoará a vós. Se, porém, não perdoardes aos homens as suas ofensas, também o vosso Pai vos não perdoará as vossas.»

Rezo nesta manhã o Teu amor!
 

O Teu amor que me ensina como me dirigir ao Pai. Um amor que é autêntico, não espera recompensa, mas como diz Paulo: é um amor ciumento, um amor esponsal. O Esposo e a esposa encontram-se no tempo e no espaço marcado cada dia para o encontro a sós, na intimidade profunda da alma.
Rezo a Tua adopção filial que nos impulsiona a clamar: Abba! Pai!
Ponho-me na Tua presença e fico a pensar, hoje, na beleza da oração que nos ensinas para rezarmos ao Pai. Há um claro apelo que é bafejado pelo ardor de um sol escaldante, amainado por uma brisa suave que me traz a novidade do Espírito e a me confere a necessidade de renovar a alma, e de trazer à minha vida um novo alento repleto de esperança.
Como é consolador soletrar palavra por palavra a oração tão simples, mas tão comovedora que nos ensinaste para rezarmos ao Pai no segredo e nas praças públicas.
“Pai-nosso”… “ Santificado seja o Teu nome”… “Venha a nós o Teu Reino”… “Faça-se a Tua vontade”… “Perdoai as nossas ofensas”… “ Assim como nós perdoamos”…
Diante de Ti, eu rezo a prece que brota do coração: Senhor, não permitas que a minha oração seja vazia, sem sentido, sem por à prova o meu pensamento, sem estimulara minha alma. Que as palavras que pronuncio sejam bafejadas pelo sopro da Vida que jorra do Teu coração. Que no meu coração brilhe a Luz do Teu farol que me aponta o caminho certo e seguro para prosseguir na longa e por vezes penosa viajem.
No percurso enevoado da vida, brilhe o sol da promessa, sopre o vento do Espírito, e dia a dia repita com clarividência e amor: “ Pai – Nosso”…
Que limpe o meu coração, para me dirigir ao Pai de alma purificada, sem desgastes, sem vincos, com as dobradiças da minha porta oleadas para que no silêncio entres e fiques comigo.
Nesta manhã, volto a rezar o Teu amor e num ápice da vida, sinto ainda o eclipse da lua cheia avermelhada, devido à luz refractada pela terra. Passou na sombra da terra, a prata o laranja e o vermelho mostraram a sua beleza que afinal é tudo obra do Criador.
Alguém se lembrou de agradecer? Talvez não! Nesta manhã, ao rezar o Teu amor por mim, rezo a luz, os fenómenos naturais, a filiação divina, a certeza do Pai que nos atende em todas as horas da vida e a Tua presença inesquecível que nunca nos deixa sós.

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