terça-feira, 2 de outubro de 2012

África: Perfil do (novo) evangelizador

África: Perfil do (novo) evangelizador

Grupo de irmãs presentes na celebração Jubilar de Missão em Angola


Adjetivo «nova» pode trair a evangelização

Adjetivo «nova» pode trair a evangelização

É possível evangelizar nas redes sociais da internet

Mensagem de Bento XVI para a Jornada Mundial das Comunicações 2013

Por José Antonio Varela Vidal
– Os comunicadores digitais católicos, ou dito de outra forma, “os evangelizadores da Rede”, receberam o apoio do santo Padre Bento XVI pelos seus grandes esforços em entender a linguagem dos meios de hoje – com poucas horas de descanso e não poucas incompreensões -, de modo que a mensagem de Cristo permaneça em vigor nas redes sociais da internet.
Esta boa notícia chegou a cada dispositivo móvel ou fixo que estivesse na rede, quando na sexta-feira foi publicado o tema da 47ª Jornada Mundial das Comunicações Sociais 2013, com a qual o Papa orientará a Igreja Universal sobre este importante campo, denominado por ele mesmo “um continente digital”. É que a questão escolhida não podia ser mais oportuna e clara: “Redes Sociais: portais de verdade e de fé; novos espaços para a evangelização".
De acordo com a nota de apresentação do Pontifício Conselho das Comunicações Sociais, o tema se enquadra muito bem no contexto do Ano da Fé, dado que o “modo de humanizar e vitalizar um mundo digital impõe hoje uma atitude mais definida: já não se trata de usar a internet como “meio” de evangelização, mas de evangelizar considerando que a vida do homem moderno também se expressa no ambiente digital”.
Em particular, acrescenta o comunicado, "é necessário considerar o desenvolvimento e a grande popularidade das redes sociais, que permitiram o crescimento de um estilo dialógico e interativo na comunicação e nos relacionamentos."

Vivemos bem a liturgia somente se permanecemos em atitude de oração


Catequese de Bento XVI na Audiência Geral de quarta- feira


Apresentamos a catequese de Bento XVI durante Audiência Geral desta quarta-feira(26) dirigida aos fiéis e peregrinos reunidos na Praça de São Pedro.
Nestes meses fizemos um caminho à luz da Palavra de Deus, para aprender a rezar de modo sempre mais autêntico, olhando para algumas grandes figuras do Antigo Testamento, dos Salmos, das Cartas de São Paulo e do Apocalipse, mas sobretudo, olhando para a experiência única e fundamental de Jesus, no seu relacionamento com o Pai celeste. Na verdade, somente em Cristo o homem se torna capaz de unir-se a Deus com a profundidade e a intimidade de um filho no confronto de um pai que o ama, somente Nele podemos nos voltar com toda a verdade a Deus chamando-O afetuosamente “Abbá, Pai”. Como os Apóstolos, também nós repetimos nestas semanas e repetimos a Jesus hoje: “Senhor, ensinai-nos a rezar” (Lc 11,1).

Além disso, para aprender a viver ainda mais intensamente a relação pessoal com Deus, aprendemos a invocar o Espírito Santo, primeiro dom do Ressuscitado aos que crêem, porque é Ele que “vem em auxílio à nossa fraqueza: nós não sabemos como rezar de modo conveniente” (Rm 8,26), diz São Paulo, e nós sabemos como ele tem razão.

Nove perguntas sobre o Ano da Fé


No próximo dia 11 de outubro começará o Ano da Fé, convocado por Bento XVI. Mas de que se trata? O que deseja o Santo Padre? O que se pode fazer? A 10 dias do início, respostas às perguntas que surgem.
1. O que é o Ano da Fé?
O Ano da Fé "é um convite para uma autêntica e renovada conversão ao Senhor, único Salvador do mundo" (Porta Fidei, 6).

2. Quando se inicia e quando termina?
Inicia-se a 11 de outubro de 2012 e terminará a 24 de novembro de 2013.


3. Por que nessas datas? 
Em 11 de outubro coincidem dois aniversários: o 50º aniversário da abertura do Concílio Vaticano II e o 20º aniversário da promulgação do Catecismo da Igreja Católica. O encerramento, em 24 de novembro, será a solenidade de Cristo Rei.


4. Por que é que o Papa convocou este ano?"
Enquanto que no passado era possível reconhecer um tecido cultural unitário, amplamente compartilhado no seu apelo aos conteúdos da fé e aos valores por ela inspirados, hoje parece que já não é assim em grandes setores da sociedade, devido a uma profunda crise de fé que atingiu muitas pessoas". Por isso, o Papa convida para uma "autêntica e renovada conversão ao Senhor, único Salvador do mundo". O objetivo principal deste ano é que cada cristão "possa redescobrir o caminho da fé para fazer brilhar, com evidência sempre maior, a alegria e o renovado entusiasmo do encontro com Cristo".

A qualidade do evangelizador depende da união com Deus

Cardeal Ouellet conversa com jornalistas na assembleia plenária dos bispos europeus


"A qualidade do evangelizador depende da qualidade da sua união com Deus", afirmou o cardeal Marc Ouellet, prefeito da Congregação para os Bispos, no terceiro dia da assembleia plenária do Conselho das Conferências Episcopais da Europa (CCEE), que aconteceuem St. Gallen, na Suíça, de 27 a30 de setembro.
Da conferência de imprensa deste sábado, 29 de setembro, na qual ZENIT esteve presente, oferecemos a seguir um resumo, ressaltando o intercâmbio entre o cardeal e os jornalistas.
Na sua homilia, o senhor falou de uma Europa afetada por uma crise da esperança. Qual é o papel que este continente pode desempenhar para recuperar os valores, não só no contexto europeu, mas mundial? A Europa ainda tem um papel a desempenhar? Qual é?
Cardeal Ouellet: A Europa é portadora da civilização cristã, é a matriz dela. A Europa sempre terá a responsabilidade de continuar testemunhando as raízes da sua identidade, como continente configurado pelo dom de Cristo e da Igreja. E, neste sentido, a presença da Igreja, o seu esforço neste momento, é ajudar os países europeus a não perderem a consciência da missão universal da Europa como portadora dessa mensagem do Evangelho e da sabedoria que esta mensagem trouxe sobre a dignidade da pessoa, sobre os direitos humanos. Eu acho que a Europa tem uma missão e uma consciência que precisa ser mantida. Por isso, a Igreja procura ajudar também os políticos e aqueles que tomam as decisões econômicas para o futuro. Ajudar na perspectiva de fé, para apoiar o esforço em prol do bem comum e da missão universal da Europa.