terça-feira, 25 de setembro de 2012

O Ano da Fé. Entre a narrativa e a poesia

O Ano da Fé. Entre a narrativa e a poesia

O que é a Fé?

O que é a Fé?

Ano da Fé contra o «absurdo» da existência

Ano da Fé contra o «absurdo» da existência

A crise que atinge a Europa: é uma crise espiritual e moral


64° Assembleia Geral da Conferência Episcopal Italiana


 O Santo Padre Bento XVI fala aos participantes da 64° Assembleia Geral da Conferência Episcopal Italiana.
Venerados e queridos irmãos,
É um momento de graça este vosso encontro anual em Assembleia, no qual vivem uma profunda experiência de confronto, de partilha e de discernimento para o caminho comum, animado pelo Espírito do Senhor Ressuscitado; é um momento de graça que manifesta a natureza da Igreja.
Agradeço o Cardeal Angelo Bagnasco pelas cordiais palavras com as quais me acolheu, fazendo-se interprete dos vossos sentimentos: ao senhor, eminência, dirijo os melhores votos para um novo mandato como presidente da Conferência Episcopal Italiana
O afeto colegiato que vos anima nutre sempre mais a vossa colaboração a serviço da comunhão eclesial e do bem comum da nação italiana, na interlocução frutuosa com as suas instituições civis. Neste novo quinquênio, prossigam juntos com o renovação eclesial que nos foi confiado no Concílio Vaticano II; que o 50º aniversário de seu início, que celebraremos no outono [no hemisfério norte], seja motivo pra aprofundar os textos, condição para uma recepção dinâmica e fiel.

Os nove decretos conciliares do Concílio Vaticano II


História e resumo dos decretos


Nove são os decretos conciliares que o Concílio Vaticano II produziu. Mons. Vitaliano Mattioli explica para os nossos leitores de ZENIT o objetivo de cada um desses documentos.
Para ler os dois artigos anteriores sobre a História do Concílio clique aqui.

Mons. Vitaliano Mattioli*
Os deveres pastorais dos Bispos: Christus Dominus, 28 de outubro de 1965
Este decreto explica primeiramente as aplicações práticas da colegialidade do Episcopado (participação de todos os bispos na responsabilidade da Igreja universal). Fala explicitamente de um problema de fundamental importância, ou seja, o Exercício do poder do Colégio Episcopal. No n. 4 esclarece assim: “Os Bispos, em virtude da sua consagração sacramental e pela comunhão hierárquica com a cabeça e os membros do colégio, são constituídos membros do corpo episcopal. A ordem dos Bispos, porém, que sucede ao colégio dos Apóstolos no magistério e no governo pastoral, e, mais ainda, na qual o corpo apostólico continua perpetuamente, é também, juntamente com o Romano Pontífice, sua cabeça, e nunca sem a cabeça, sujeito do supremo e pleno poder sobre toda a Igreja, poder este que não pode ser exercido sem o consentimento do Romano Pontífice. Este poder é exercido solenemente no Concílio Ecumênico”. Em seguida analisa as relações do bispo com a Igreja particular. Por fim, o Decreto fala da atividade das Conferências Episcopais.

Quatro Constituições Conciliares (Parte II)


Mons. Vitaliano explica as quatro Constituições do Concílio Vaticano II


 Publicamos a seguir a segunda parte do artigo que Mons. Vitaliano escreveu na sexta-feira, sobre as quatro Constituições do Vaticano II. Para ler a primeira parte clique aqui (http://www.zenit.org/article-31359?l=portuguese)
Constituição Dogmática sobre a Revelação: Dei Verbum, 18 de Novembro de 1965.
Documento de fundamental importância para a compreensão da Palavra de Deus e da relação com o Magistério da Igreja. Deus tem falado aos homens. O Cristo, Palavra (Verbo) de Deus, por quem todas as coisas foram criadas, é a plenitude da Revelação. A Constituição mostra como na Sagrada Escritura se encontra a Palavra de Deus fixada por escrito sob a inspiração do Espírito Santo, enquanto que a Palavra de Deus, confiada por Cristo aos Apóstolos, é transmitida pela Tradição integralmente aos sucessores dos apóstolos. A Hierarquia tem a tarefa de interpretar autenticamente a Palavra de Deus. 

Quatro constituições conciliares (Parte I)


Mons. Vitaliano explica as quatro Constituições do Concílio Vaticano II


- O Papa Bento XVI na Missa celebrada em Frascati (Itália) no dia 15 de julho de 2012 durante a homilia se expressou assim: “Os Documentos do Concílio contém uma riqueza enorme para a formação da nossa consciência”.
Com certeza o Concílio foi uma grande graça para a Igreja, mas ao longo destes 50 anos desde a sua abertura, nem sempre se ouviram vozes de acordo sobre a sua interpretação e atuação. Mais de uma vez o Vaticano foi apresentado como uma linha de demarcação entre o pré e o pós-Concílio, ou seja numa linha de descontinuidade. Nada podia estar mais errado. Por isso Bento XVI poucos meses depois da sua eleição pontifícia considerou oportuno chamar a atenção sobre a correta interpretação com que se deve ler este Concílio. Aproveitou a ocasião de cumprimentos de Natal apresentando-lhes o Sagrado Colégio dos Cardeais, no dia 22 de dezembro de 2005.

domingo, 23 de setembro de 2012



MENSAGEM DE SUA SANTIDADE BENTO XVI
PARA O DIA MUNDIAL DAS MISSÕES 2012

«Chamados a fazer brilhar a Palavra da verdade» (Carta ap. Porta fidei, 6)

Queridos irmãos e irmãs!
Neste ano, a celebração do Dia Mundial das Missões reveste-se dum significado muito particular. A ocorrência do cinquentenário do inicío do Concílio Vaticano II, a abertura do Ano da Fé e o Sínodo dos Bispos cujo tema é a nova evangelização concorrem para reafirmar a vontade da Igreja se empenhar, com maior coragem e ardor, na missio ad gentes, para que o Evangelho chegue até aos últimos confins da terra.
Com a participação dos Bispos católicos vindos de todos os cantos da terra, o Concílio Ecuménico Vaticano II constituiu um sinal luminoso da universalidade da Igreja pelo número tão elevado de Padres conciliares que nele se congregou, pela primeira vez, provenientes da Ásia, da África, da América Latina e da Oceânia. Tratava-se de Bispos missionários e Bispos autóctones, Pastores de comunidades disseminadas entre populações não-cristãs, que trouxeram para a Assembleia conciliar a imagem duma Igreja presente em todos os continentes e se fizeram intérpretes das complexas realidades do então chamado «Terceiro Mundo». Enriquecidos com a experiência própria de Pastores de Igrejas jovens e em vias de formação, apaixonados pela difusão do Reino de Deus, eles contribuíram de maneira relevante para se reafirmar a necessidade e a urgência da evangelização ad gentes e, consequentemente, colocar no centro da eclesiologia a natureza missionária da Igreja.