terça-feira, 5 de fevereiro de 2013


Reflexão - Mc 5, 1-20
O que nós queremos fazer a partir do momento em que fazemos uma experiência mais profunda do amor de Deus em nossas vidas? Em muitos casos, o que acontece é que a pessoa adota uma postura intimista e individualista de vivência religiosa. O Evangelho de hoje nos mostra essa tendência, mas nos mostra também a vontade de Deus. Jesus não permitiu que o homem que tinha sido endemoninhado ficasse com ele, mas o enviou para ser evangelizador através do testemunho da misericórdia de Deus, mostrando-nos, assim, que a verdadeira resposta ao amor de Deus é o compromisso evangelizador.

domingo, 3 de fevereiro de 2013


"O amor tem a sua verdade"
As palavras do Papa Bento XVI durante o Angelus
CIDADE DO VATICANO, 03 de Fevereiro de 2013

Queridos irmãos e irmãs!
O Evangelho de hoje - retirado do quarto capítulo de São Lucas - é a continuação daquele do domingo passado. Estamos ainda na sinagoga de Nazaré, a cidade onde Jesus cresceu e onde todos o conhecem e à sua família. Agora, depois de um período de ausência, Ele voltou diferente: durante a liturgia do sábado lê uma profecia de Isaías sobre o Messias e anuncia o seu cumprimento, dando a entender que aquela palavra se refere à Ele, que Isaias falou dele. Este fato chocou os nazarenos: por um lado, “todos estavam maravilhados das palavras cheias de graça que saiam da sua boca” (Lc 4:22); São Marcos relata que muitos diziam: “De onde lhe vêm estas coisas? E que sabedoria é essa que lhe foi dada?" (6,2). Por outro lado, no entanto, os seus vizinhos o conhecem muito bem: é um como nós – dizem -. A sua pretensão só pode ser uma presunção (cf. A infância de Jesus, 11). "Não é este o filho de José?" (Lc 4, 22), como se dissesse: um carpinteiro de Nazaré, que aspirações pode ter?

Medico cura-te a ti mesmo


Meditação da Palavra de Deus - IV Domingo do Tempo Comum

Frei Patrício Sciadini


É preciso caminhar. A obra iniciada não pode parar. A libertação anunciada deve ser levada a cumprimento. Os pobres, os presos, os cegos e todos os excluídos da sociedade são chamados à salvação. Ninguém pode ser marginalizado no projeto do amor de Deus. Excluir uma única pessoa do anúncio do Evangelho, do anúncio da mensagem de Cristo é antievangélico. Jesus era muito conhecido na pequena aldeia de Nazaré. Ele passou 30 anos com o povo. Todos os dias o viam sair de casa, trabalhar, ir à sinagoga, visitar as pessoas necessitadas, estar sempre pronto no seu serviço. Era um profissional capacitado e honesto no que fazia. São Justino diz: “Jesus deve ter feito muita relha de arado, consertado jugos de boi e feito charretes”.
“Não é este o filho de José...”