sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

SOLENIDADE DA IMACULADA CONCEIÇÃO

Somos convidados a equacionar o tipo de resposta que damos aos desafios de Deus. Ao propor-nos o exemplo de Maria de Nazaré, a liturgia convida-nos a acolher, com um coração aberto e disponível, os planos de Deus para nós e para o mundo.
O Evangelho apresenta a resposta de Maria ao plano de Deus. Ao contrário de Adão e Eva, Maria rejeitou o orgulho, o egoísmo e a auto-suficiência e preferiu conformar a sua vida, de forma total e radical, com os planos de Deus. Do seu “sim” total, resultou salvação e vida plena para ela e para o mundo.

… Cheia de Graça…
A expressão “cheia de graça” significa que Maria é objecto da predilecção e do amor de Deus. Estamos, diante do “relato de vocação” de Maria: a visita do anjo destina-se a apresentar à jovem de Nazaré uma proposta de Deus. Essa proposta vai exigir uma resposta clara de Maria.

Como é que Maria responde ao projecto de Deus?
A resposta de Maria começa com uma objecção… É uma reacção natural de um “chamado”, assustado com a perspectiva do compromisso com algo que o ultrapassa; mas é, sobretudo, uma forma de mostrar a grandeza e o poder de Deus que, apesar da fragilidade e das limitações dos “chamados”, faz deles instrumentos da sua salvação no meio dos homens e do mundo.

“Eis a serva do Senhor; faça-se em mim segundo a tua palavra”.
Afirmar-se como “serva” significa, mais do que humildade, reconhecer que se é um eleito de Deus e aceitar essa eleição, com tudo o que ela implica. “Servo do Senhor” é um título de glória, reservado àqueles que Deus escolheu, que ele reservou para o seu serviço e que ele enviou ao mundo com uma missão. Desta forma, Maria reconhece que Deus a escolheu, aceita com disponibilidade essa escolha e manifesta a sua disposição de cumprir, com fidelidade, o projecto de Deus.

Meditar no mistério da Imaculada Conceição de Maria
Tal Redenção refulge, esplendorosamente, na pessoa de Maria, primeira redimida. Nela se revela a delicadeza da Providência divina que chama cada homem e cada mulher a colaborar na obra da salvação de todos. Inspirados nos apelos de Deus e enraizados no dom gratuito do seu amor; depois, pela correspondência a esse dom, na total fidelidade à nossa filiação divina Maria, como Mãe, quer tornar cada vez mais sólida em nós.
Que ela não nos deixe murchar a fé e a devoção. Que Maria Santíssima, nossa Mãe Imaculada, olhe para nós e nos guie, nos difíceis caminhos da paz.



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