terça-feira, 31 de dezembro de 2013
segunda-feira, 30 de dezembro de 2013
sexta-feira, 27 de dezembro de 2013
terça-feira, 24 de dezembro de 2013
JESUS PALAVRA REVELADA AOS HOMENS....
NATAL DE JESUS
Leituras da
1ª Missa 1ª Leitura: Is 9, 1-6 2ª Leitura: Tt 2,11-14 Evangelho: Lc 2,1-14
Leituras da
2ª Missa 1ª Leitura: Is 62,11-12 2ª Leitura: Tt 3,4-7 Evangelho: Lc 2,15-20
Leituras da
3ª Missa 1ª Leitura: Is 52,7-10 2ª Leitura: Hb 1,1-6 Evangelho: Jo 1, 1-18
Natal é a Palavra de Deus revelada a todos os homens
Natal é a fusão do ontem de Belém, e do hoje sempre novo
Que acolhe com Esperança a vinda do Senhor!
Graças ao amor do Pai, vemos a Luz, encontramos o gozo,
a alegria e a paz que destrói as barreiras do mal…
Hoje da casa de David, nasce para nós um Menino…
Em pobres palhas, mas livre da riqueza que amarfanha a nossa
vida.
Um libertador, um Deus forte, o Emanuel, o Deus connosco…
O Príncipe da Paz, o restaurador da justiça e da verdade.
Natal, encontro da Palavra com o nada do ser humano
Mas a Palavra é-nos entregue com tanta gratuidade pelo nosso
Deus!
Pela Palavra somos convidados a levar uma vida digna,
sóbria, justa e piedosa…
Que o nosso coração seja esse lugar que Maria procura para
deixar que aconteça
O Natal de Jesus na vida da humanidade por Ele resgatada…
José pede-nos para limpar todos os cantinhos, pois esse
Menino
Precisa de perceber o brio que existe em nós para O acolher…
Maria faz-nos oferta de Seu Filho para que O Adoremos…
Hoje vamos envolve-lo com as faixas do amor e com o afecto
mais puro
Saídos do coração que silenciosamente O quer adorar…
Cantemos de alegria para este Menino, para tanta ternura que
os céus
Não conseguem conter… Com vozes simples e humildes adoremos
o
Nosso Salvador…
Corramos para a gruta, abramos o coração, acolhamos na
humildade o Salvador
Que vem no hoje da nossa vida… não fechemos o que deve
permanecer sempre aberto
À graça santificadora do Amor do Pai que se faz Palavra
Eterna e vem até nós….
A boa notícia é para todos, sejamos hoje, neste Natal
comunicadores da
Alegria do Evangelho de Jesus nosso Messias, Salvador…
Feliz Natal em Cristo nossa Alegria
segunda-feira, 23 de dezembro de 2013
domingo, 22 de dezembro de 2013
Livro de Isaías 7,10-14.
«E hão-de chamá-Lo Emanuel»
Naqueles dias, o Senhor mandou dizer ao rei Acaz a seguinte mensagem:
«Pede ao SENHOR teu Deus um sinal, quer no fundo dos abismos, quer lá no alto dos céus.»
Acaz respondeu: «Não pedirei tal coisa, não tentarei o SENHOR.»
Isaías respondeu: «Escuta, pois, casa de David: Não vos basta já ser molestos para os homens, senão que também ousais sê-lo para o meu Deus?
Por isso, o Senhor, por sua conta e risco, vos dará um sinal. Olhai: a jovem está grávida e vai dar à luz um filho, e há-de pôr-lhe o nome de Emanuel.
«Pede ao SENHOR teu Deus um sinal, quer no fundo dos abismos, quer lá no alto dos céus.»
Acaz respondeu: «Não pedirei tal coisa, não tentarei o SENHOR.»
Isaías respondeu: «Escuta, pois, casa de David: Não vos basta já ser molestos para os homens, senão que também ousais sê-lo para o meu Deus?
Por isso, o Senhor, por sua conta e risco, vos dará um sinal. Olhai: a jovem está grávida e vai dar à luz um filho, e há-de pôr-lhe o nome de Emanuel.
Comentário do dia:
Santo Aelredo de Rielvaux (1110-1167), monge cisterciense
Sermão 9, da Anunciação do Senhor
Santo Aelredo de Rielvaux (1110-1167), monge cisterciense
Sermão 9, da Anunciação do Senhor
«Emanuel, que que quer dizer: “Deus connosco”.» Sim, Deus connosco! Até aqui era Deus acima de nós, Deus diante de nós, mas hoje Ele é «Emanuel». Hoje, Ele é Deus connosco na nossa natureza e connosco na sua graça; connosco na nossa fraqueza e connosco na sua bondade; connosco na nossa miséria e connosco na sua misericórdia; connosco por amor, connosco por laços de família, connosco por ternura, connosco por compaixão.
Deus connosco! Vós, filhos de Adão, não pudestes subir ao céu para encontrar Deus (Dt 30,12), mas Ele desceu do céu para ser Emanuel, Deus connosco; veio para nossa casa para ser Emanuel, Deus connosco, e nós esquecemo-nos de ir ter com Deus para estar com Ele. «Até quando, ó homens, sereis duros de coração? Porque amais a vaidade e procurais a mentira?» (Sl 4,3) Eis que chegou a Palavra viva e verdadeira: «Porque amais a vaidade?» Eis que chegou a Verdade: «Porque procurais a mentira?» Eis que chegou Deus connosco.
E como poderia Ele estar ainda mais comigo? Pequeno como eu, fraco, nu e pobre como eu, em tudo como eu, tomando do que é meu e dando-me do que é seu, a mim que jazia como morto, sem voz e sem sentidos, nem sequer a luz dos meus olhos. E eis que hoje desceu do céu este Homem tão grande, este «profeta poderoso em palavras e em obras» (Lc 24,19), que colocou o seu rosto sobre o meu, a sua boca sobre a minha, as suas mãos nas minhas mãos (2Rs 4,34) e Se fez Emanuel, Deus connosco!
Deus connosco! Vós, filhos de Adão, não pudestes subir ao céu para encontrar Deus (Dt 30,12), mas Ele desceu do céu para ser Emanuel, Deus connosco; veio para nossa casa para ser Emanuel, Deus connosco, e nós esquecemo-nos de ir ter com Deus para estar com Ele. «Até quando, ó homens, sereis duros de coração? Porque amais a vaidade e procurais a mentira?» (Sl 4,3) Eis que chegou a Palavra viva e verdadeira: «Porque amais a vaidade?» Eis que chegou a Verdade: «Porque procurais a mentira?» Eis que chegou Deus connosco.
E como poderia Ele estar ainda mais comigo? Pequeno como eu, fraco, nu e pobre como eu, em tudo como eu, tomando do que é meu e dando-me do que é seu, a mim que jazia como morto, sem voz e sem sentidos, nem sequer a luz dos meus olhos. E eis que hoje desceu do céu este Homem tão grande, este «profeta poderoso em palavras e em obras» (Lc 24,19), que colocou o seu rosto sobre o meu, a sua boca sobre a minha, as suas mãos nas minhas mãos (2Rs 4,34) e Se fez Emanuel, Deus connosco!
sábado, 21 de dezembro de 2013
IV Domingo do Advento – Ano A
Textos: Isaías 7, 10-14; Romanos 1, 1-7; Mateus 1, 18-24
Um coração feito berço para que Deus nasça em nós e para nós…
Somos convidados a olhar para Maria a ditosa Mãe
que trouxe ao mundo o Salvador. Deus é o nosso amado, nós seus eternos amantes.
Por Maria Deus faz-se presente na nossa vida na oferta de Jesus Seu dilecto
Filho. O mistério do Natal está na beleza da Nova Criação, pois Deus Pai
tornou-se nosso próximo mais próximo através da dádiva de Seu Filho Jesus à
humanidade.
Fixemos o nosso olhar em Maria. Deixemo-nos
encantar por tão feliz gestação! Preparemos o coração para entoar
melodiosamente: Ó admirável noite em
que nasceu, do seio de Maria o Redentor… Fiquemos com Maria extasiados,
invadidos e vencidos pelo Espírito Santo autor de tão grande mistério! É hora
de perguntar ao coração: como acolho o Espírito do Senhor na minha vida? Deixo
que Ele me fecunde e seja em cada instante comunicadora de Jesus aos que me
rodeiam?
Com o Emanuel, tudo, sem Ele nada…
Não podemos viver alheios a tanto amor! Não
podemos fingir que nada sabemos acerca do Verbo da Vida, não podemos virar as
costas à ternura de Deus para connosco. Não podemos ficar mudos e indiferentes
à Sua presença nas nossas vidas. Ele está a nosso lado, Ele caminha connosco e
é estrela a orientar nossos passos.
Tão próximo o Natal…
Deixemos que o Emanuel nos possua, sintamos de
novo a Sua alegria, tenhamos necessidade de ficar de joelhos adorando-O em
pobres palhas deitado. Deixemos que o Emanuel nasça nos nossos sonhos e
esperanças, nos nossos projectos e canseiras de cada dia. Deixemos que Ele nos
traga de novo a autêntica libertação. Deus é sempre um connosco, está próximo
dos corações que Nele se refugiam. Ele palmilha as nossas estradas e mostra-se um
Deus de Amor, de confiança e de esperança.
Convite…
Nada de te por à prova Senhor! Neste tempo que
resta para saborear de novo a Tua vinda ao coração da humanidade, só queremos
mesmo adorar e contemplar o mistério do Amor Divino. Urge tomar consciência de
que vens na Tua plenitude e na grandeza infinita do Teu amor! Vens para nos
desafiar a não desistir, mas a tomar um coração novo capaz de responder
humildemente aos Teus desafios para connosco. Só em Ti podemos mesmo confiar,
nada mais nos deve satisfazer. Saibamos fazer a leitura dos Teus sinais de amor
semeados nas nossas vidas.
Que em nossas vidas aconteça
Natal, que venhas recriar a face da terra e rasgar as nuvens vindo de novo, com
ternura e humildade ao coração dos homens.
sexta-feira, 20 de dezembro de 2013
terça-feira, 17 de dezembro de 2013
segunda-feira, 16 de dezembro de 2013
III DOMINGO DO ADVENTO – ANO C
Is 35,1-6a.10
Salmo 145 (146)
Tg 5,7-10
Mt 11,2-11
Somos confrontadas
neste domingo tão próximo do Natal com a alegria que nos vem de Deus. No
coração daquele que acredita Deus Pai é Esperança, libertação e alegria. É
bonita a expressão: “não vos inquieteis; alegrai-vos, pois a libertação está a
chegar”. Deus vem até nós para nos introduzir numa vida nova e insuflar-nos o
sopro do Espirito que nos fortalece e torna homens e mulheres de esperança.
Rejubile…
Rejubile e alegre-se o
deserto a terra árida, exultem todos com brados de alegria… Tenhamos coragem Deus
vem até nós. Fortaleçamos a nossa vida tão fatigada e cansada, pois Deus vem
para nos aliviar e deixar que Nele experimentemos a doce alegria do Seu
descanso! Tenhamos coragem nada temamos, pois o nosso Deus é um Deus de
fortaleza e confiança. Revitalizemos os nossos ânimos abatidos, preparemos com jubilo
a nossa Libertação prestes a chegar. Manifestemos com gestos de amor e de
esperança a vinda de Cristo nosso Salvador.
Esperai…
É isso mesmo, esperar
pacientemente, sem agitação sem perturbação a vinda do Salvador. Somos
convidadas a fortalecer o coração, a levarmos uma vida regrada sem queixumes
nem maledicências de uns para com os outros. O nosso único juiz está à porta,
vem bater de mansinho e por isso exige vigilância nos nossos actos, gestos,
palavras e moderação de vida. Somos convidados a não desistir de lutar para
poder ver a Luz que vem até nós, a esperança que deve iluminar a nossa alma, a
confiança que não pode ser abalada por nada nem por ninguém.
Temos de esperar com
esperança de viver com atenção e não com acomodação, com renúncia e sacrifício
e não com alienação, com paz no coração e não com desamor e vingança. A
Salvação está próxima. O nosso projecto tem de ser libertador, temos de ser
convincentes na mensagem que transmitimos. A nossa vida tem de ser digna para
que o mundo acredite no Deus justo, libertador, bom e misericordioso.
Ide contar…
Ide contar o que
vedes, os milagres que Cristo opera, a preferência pelos pobres, a vida que
deseja transmitir a todos os que abrem o coração à Boa Nova. Quem procuramos?
Quem dizemos que é Jesus para nós? Qual a acção do Senhor Jesus na nossa vida?
Temos a consciência de que Ele é o Messias, Aquele que vem anunciar a Boa Nova
aos pobres? Que mensagem nos transmite a Sua Palavra? O Reino está entre nós.
Os sinais de Jesus devem interpelar a nossa forma de vida.
Perguntemos ao coração
Estou preparada? Vivo
a dimensão da alegria que me vem da Palavra feita Carne? A acção de Deus
transforma e recria a minha vida a partir do nada? Ele é para mim Vida em
plenitude?
Sejamos optimistas, o
nosso tempo é tempo de Deus e para Deus, com Ele faremos proezas, sem Ele, nada
conseguiremos realizar de bom. Deixemos que a nossa vida se inunde da beleza de
Cristo para que brote no deserto a abundância e a esperança seja motivo do
nosso júbilo.
Exultamos em Deus nosso Salvador
Obrigado porque és a
aurora da nossa esperança, a libertação das nossas cadeias, a coragem no nosso
desânimo. Obrigado pela paciência e pelas sementes da novidade do Teu Evangelho.
Obrigado pelo percursor que em cada instante nos ajuda a preparar o caminho
para o encontro Contigo. Obrigado pela luz que voltou a brilhar no nosso olhar.
Enche as nossas vidas com a beleza do teu amor, para podermos exultar de
alegria todos os dias da nossa vida.
domingo, 15 de dezembro de 2013
quinta-feira, 12 de dezembro de 2013
sábado, 7 de dezembro de 2013
sexta-feira, 6 de dezembro de 2013
Somos convidados a equacionar o tipo de resposta que damos aos desafios de
Deus. Ao propor-nos o exemplo de Maria de Nazaré, a liturgia convida-nos a
acolher, com um coração aberto e disponível, os planos de Deus para nós e para
o mundo.
O Evangelho apresenta a resposta de Maria ao plano de Deus. Ao contrário de
Adão e Eva, Maria rejeitou o orgulho, o egoísmo e a auto-suficiência e preferiu
conformar a sua vida, de forma total e radical, com os planos de Deus. Do seu
“sim” total, resultou salvação e vida plena para ela e para o mundo.
… Cheia de Graça…
A expressão
“cheia de graça” significa que Maria é objecto da predilecção e do amor de
Deus. Estamos, diante do “relato de vocação” de Maria: a visita do anjo
destina-se a apresentar à jovem de Nazaré uma proposta de Deus. Essa proposta
vai exigir uma resposta clara de Maria.
Como é que Maria responde ao projecto de
Deus?
A resposta de Maria começa com uma objecção… É uma reacção natural de um
“chamado”, assustado com a perspectiva do compromisso com algo que o
ultrapassa; mas é, sobretudo, uma forma de mostrar a grandeza e o poder de Deus
que, apesar da fragilidade e das limitações dos “chamados”, faz deles
instrumentos da sua salvação no meio dos homens e do mundo.
“Eis a serva do Senhor; faça-se em mim
segundo a tua palavra”.
Afirmar-se como “serva” significa, mais do que humildade, reconhecer que se
é um eleito de Deus e aceitar essa eleição, com tudo o que ela implica. “Servo
do Senhor” é um título de glória, reservado àqueles que Deus escolheu, que ele
reservou para o seu serviço e que ele enviou ao mundo com uma missão. Desta
forma, Maria reconhece que Deus a escolheu, aceita com disponibilidade essa
escolha e manifesta a sua disposição de cumprir, com fidelidade, o projecto de
Deus.
Meditar no mistério da Imaculada
Conceição de Maria
Tal Redenção refulge, esplendorosamente, na pessoa de Maria, primeira
redimida. Nela se revela a delicadeza da Providência divina que chama cada
homem e cada mulher a colaborar na obra da salvação de todos. Inspirados nos
apelos de Deus e enraizados no dom gratuito do seu amor; depois, pela
correspondência a esse dom, na total fidelidade à nossa filiação divina Maria,
como Mãe, quer tornar cada vez mais sólida em nós.
Que ela não nos deixe murchar a fé e a devoção. Que Maria Santíssima, nossa
Mãe Imaculada, olhe para nós e nos guie, nos difíceis caminhos da paz.
quinta-feira, 5 de dezembro de 2013
A ALEGRIA DE JESUS...
“Nós pensamos sempre em Jesus quando ele
pregava, quando curava, quando caminhava, quando ia pelas estradas, também
durante a Última Ceia ... Mas não estamos tão acostumados a pensar em Jesus
sorridente, alegre. Jesus era cheio de alegria. Naquela intimidade com o Pai:
‘exultou de alegria no Espírito Santo e louvou o Pai’. É precisamente o
mistério íntimo de Jesus, o relacionamento com o Pai, no Espírito. É a sua
alegria interior, a sua alegria interior que Ele nos dá”.
“não se pode pensar em uma Igreja sem
alegria e a alegria da Igreja é precisamente isso: anunciar o nome de Jesus.
Dizer: 'Ele é o Senhor. O meu esposo é o Senhor. É Deus. Ele nos salva, Ele
caminha connosco. E essa é a alegria da Igreja, que nesta alegria de esposa se
torna mãe. Paulo VI dizia: a alegria da Igreja é evangelizar, ir para frente e
falar sobre seu Esposo. E também transmitir essa alegria aos filhos que ela faz
nascer, que ela faz crescer”.
I DOMINGO DO ADVENTO - ANO A
A Esperança… A Paz no tempo que é de Deus…
“Das espadas forjarão arados, das lanças
foices… Nem mais se hão-de preparar para a guerra…” (Is 2, 4).
Tempo novo, tempo de Esperança. Tempo de
abertura do coração à mensagem revelada, a Palavra dita desde os antigos
profetas e que teve cumprimento nos tempos messiânicos. Deus do tempo e da
vida, Deus da Paz e não da aflição.
Com Deus a vida vive-se sem sobressaltos,
sem motivos de violência. A Palavra augura ao mundo a certeza do Príncipe da
Paz, que será o Messias a quem celebraremos no Natal.
Somos a Jerusalém convertida com cânticos
com palmas e ramos de Oliveira, os sinais evidentes da paz que teima em reinar
na vida da humanidade. A Paz é desejo, a Paz é dom, é experiência profunda
quando se convive com o Príncipe da Paz, com o querer Divino.
Em tempo de esperança, peçamos como rezava
Francisco de Assis: “Senhor faz de mim um instrumento de Paz… onde há guerra
que eu faça a Paz…”
Para quantos abrem o coração à alegria do
Evangelho e à Esperança os votos de Paz e Bem e uma peregrinação profícua de
forma a preparar bem o caminho do Messias que teimosamente volta a desejar
nascer em nós.
sábado, 23 de novembro de 2013
SOLENIDADE DE JESUS
CRISTO REI DO UNIVERSO
O homem de Nazaré
morto por amor!
A cruz é um desafio para toda a humanidade
Deve ser implantado aqui na terra
Na justiça e vivido no amor fraterno.
O projecto de Jesus não termina no horizonte
Do nosso olhar físico. O seu alcance não tem fim…
É de uma grandeza invencível, ultrapassa o mal,
Traz a paz, vive-se na justiça e na misericórdia.
O Reino de Jesus supera o pecado, pois é reino de amor.
“Hoje estarás comigo no paraíso!”
São para mim estas palavras e elas fazem eco no meu coração
Pois a Cruz é a cátedra do profundo diálogo com o Mestre
Sem Cruz a vida fica vazia de sentido,
O nosso olhar deve voltar-se para a Cruz
Que sustem a nossa Salvação e nos dá tão grande Rei.
Senhor, que a Cruz me faça recordar
a Tua realeza sobre o
mal
Que na Tua Cruz aprenda a celebrar a minha salvação
Que a Tua mensagem e o Teu exemplo de vida me ajudem
A transformar a minha vida e as estruturas
da sociedade em que vivo.
da sociedade em que vivo.
Porque o Teu Reino não é de poder, mas sim de humildade,
Deixa-me gloriar na Tua Cruz pelos séculos sem fim….
quinta-feira, 21 de novembro de 2013
na
audiência da quarta-feira
O Santo Padre nos lembra que Deus não se
cansa de perdoar
e que nós não devemos cansar-nos de pedir perdão
ROMA, 20 de
Novembro de 2013
Queridos irmãos
e irmãs, bom dia!
Quarta-feira
passada falei da remissão dos pecados, referida de modo particular ao Batismo.
Hoje prosseguimos no tema da remissão dos pecados, mas em referência ao chamado
“poder das chaves”, que é um símbolo bíblico da missão que Jesus deu aos
Apóstolos.
Antes
de tudo, devemos recordar que o protagonista do perdão dos pecados é o Espírito
Santo. Em sua primeira aparição aos Apóstolos, no cenáculo, Jesus ressuscitado
fez o gesto de assoprar sobre eles dizendo: “Recebei o Espírito Santo. Àqueles
a quem perdoardes os pecados, ser-lhes-ão perdoados; àqueles a quem os
retiverdes, ser-lhes-ão retidos” (Jo 20, 22-23). Jesus, transfigurado em seu
corpo, agora é homem novo, que oferece os dons pascoais frutos da sua morte e
ressurreição. Quais são estes dons? A paz, a alegria, o perdão dos pecados, a
missão, mas, sobretudo, doa o Espírito Santo que de tudo isto é a fonte. O sopro
de Jesus, acompanhado das palavras com as quais comunica o Espírito, indica o
transmitir a vida, a vida nova regenerada pelo perdão.
Mas
antes de fazer o gesto de soprar e doar o Espírito Santo, Jesus mostra as suas
chagas, nas mãos e no peito: estas feridas representam o preço da nossa
salvação. O Espírito Santo nos traz o perdão de Deus “passando através” das
chagas de Jesus. Estas chagas que Ele quis conservar; também neste momento Ele
no Céu faz ver ao Pai as chagas com as quais nos redimiu. Pela força dessas
chagas, os nossos pecados são perdoados: assim Jesus deu a sua vida pela nossa
paz, pela nossa alegria, pelo dom da graça na nossa alma, pelo perdão dos
nossos pecados. É muito belo olhar assim para Jesus!
E
chegamos ao segundo elemento: Jesus dá aos Apóstolos o poder de perdoar os
pecados. É um pouco difícil entender como um homem pode perdoar os pecados, mas
Jesus dá este poder. A Igreja é guardiã do poder das chaves, de abrir ou fechar
ao perdão. Deus perdoa cada homem em sua soberana misericórdia, mas Ele mesmo
quis que quantos pertencem a Cristo e à Igreja recebam o perdão mediante os
ministros da comunidade. Através do ministério apostólico, a misericórdia de
Deus me alcança, as minhas culpas são perdoadas e me é dada a alegria. Deste
modo, Jesus nos chama a viver a reconciliação também na dimensão eclesial,
comunitária. E isto é muito bonito. A Igreja, que é santa e ao mesmo tempo
necessitada de penitência, acompanha o nosso caminho de conversão por toda a
vida. A Igreja não é mestre do poder das chaves, mas é serva do ministério da
misericórdia e se alegra todas as vezes que pode oferecer este dom divino.
Tantas
pessoas talvez não entendem a dimensão eclesial do perdão, porque domina sempre
o individualismo, o subjetivismo, e também nós cristãos somos afetados por
isso. Certo, Deus perdoa cada pecador arrependido, pessoalmente, mas o cristão
está ligado a Cristo, e Cristo está unido à Igreja. Para nós cristãos, há um
dom a mais, e há também um compromisso a mais: passar humildemente pelo ministério
eclesial. Isto devemos valorizar; é um dom, uma cura, uma proteção e também é a
segurança de que Deus me perdoou. Eu vou até o irmão sacerdote e digo: “Padre,
fiz isto…”. E ele responde: “Mas eu te perdoo; Deus te perdoa”. Naquele
momento, eu estou seguro de que Deus me perdoou! E isto é belo, isto é ter a
segurança de que Deus nos perdoa sempre, não se cansa de perdoar. E não devemos
nos cansar de ir e pedir perdão. Pode-se ter vergonha de dizer os pecados, mas
as nossas mães e as nossas avós diziam que é melhor ficar vermelho uma vez que
amarelo mil vezes. Fica-se vermelho uma vez, mas são perdoados os pecados e se
segue adiante.
terça-feira, 19 de novembro de 2013
A fidelidade a
Deus não se negocia
Há uma ameaça que percorre o mundo. É a «globalização da uniformidade
hegemónica» caracterizada pelo «pensamento único», através da qual, em nome de
um progressismo que depois se revela imaturo, não hesita em negar as próprias
tradições e identidade. O que nos deve consolar é que diante de nós está sempre
o Senhor fiel à sua promessa, que nos espera, ama e protege. Nas suas mãos
iremos seguros pelo caminho. Foi esta a reflexão proposta pelo Papa Francisco,
na manhã de segunda-feira, 18 de Novembro, durante a missa em Santa Marta.
Concelebrou o arcebispo Pietro Parolin, secretário de Estado, que hoje iniciou
o seu serviço no Vaticano.
O Pontífice iniciou a sua reflexão comentando a leitura tirada do primeiro
livro dos Macabeus (1, 10-15; 41-43; 54-57; 62-64) «uma das páginas mais
tristes da Bíblia», comentou, na qual se fala sobre «uma boa parte do povo de
Deus que prefere afastar-se do Senhor diante de uma proposta de mundanidade».
Trata-se, notou o Papa, de uma atitude típica da «mundanidade espiritual que
Jesus não queria para nós. A tal ponto que pediu ao Pai a fim de que nos
salvasse do espírito do mundo».
segunda-feira, 18 de novembro de 2013
Papa Francisco convida ao discernimento: virtude cristã de
entender onde está o Espírito do Senhor e onde está o espírito do mal
entender onde está o Espírito do Senhor e onde está o espírito do mal
Pontífice
distribuiu "Misericordina" aos fiéis e peregrinos presentes
na Praça
de São Pedro para rezar o Angelus
CIDADE DO VATICANO, 17 de Novembro de
2013
Queridos irmãos e irmãs, bom dia,
O Evangelho deste domingo (Lc 21,5-19)
consiste na primeira parte de um discurso de Jesus:aquele sobre o fim dos
tempos. Jesus o pronunciou em Jerusalém, diante do templo; e a inspiração se
deu precisamente das pessoas que falavam do templo e de sua beleza. Aquele
templo era belo. Então Jesus disse: "Dias virão em que, tudo o que se vê
agora, não ficará pedra sobre pedra" (Lc 21, 06). Naturalmente lhe
perguntam: Quando isso vai acontecer? Quais serão os sinais? Mas, Jesus desvia
a atenção destes aspectos secundários-Quando será? Como será? – paraas
verdadeiras questões. Que são duas. A primeira: Não se deixar enganar por falsos
messias e não se deixar paralisar pelo medo. A segunda: viver o tempo de espera
como tempo de testemunho e de perseverança. E nós estamos neste tempo de
espera, a espera da vinda do Senhor.
Este discurso de Jesus é sempre atual,
sobretudo para nós que vivemos no século XXI. De fato, Ele nos diz:
"Cuidado para não se deixar enganar. Muitos virão em meu nome "(v.
8). É um convite ao discernimento, virtude cristã de entender onde está o
Espírito do Senhor e onde está o espírito do mal. Ainda hoje, de fato, existem
falsos "salvadores", que tentam substituir Jesus: líderes deste
mundo, gurus, e até feiticeiros, personagens que querem atrair para si os
corações e as mentes, especialmente dos jovens. Jesus nos adverte: "Não os
sigam!”
E o Senhor nos ajuda a não termos medo:
diante das guerras, das revoluções, mas também das catástrofes naturais,
epidemias, Jesus nos livra do fatalismo e das falsas visões apocalípticas.
O segundo aspecto nos interpela como
cristãos e como Igreja: Jesus preanuncia as provações dolorosas e perseguições,
pelas quais seus discípulos deveriam sofrer por sua causa. No entanto, garante:
"Nem um só cabelo da vossa cabeça " (v. 18). Ele nos lembra que
estamos totalmente nas mãos de Deus! As adversidades que encontramos, por causa
da nossa fé e da nossa adesão ao Evangelho, são ocasiões de testemunho; não
devem nos afastar do Senhor, mas nos conduzir a nos abandonar ainda mais Nele,
no poder do seu Espírito e na sua graça.
Neste momento, penso eu, e todos nós
pensamos. Façamos juntos: aos muitos irmãos e irmãs cristãos, que sofrem
perseguição, por causa da sua fé. São tantos. Talvez muitos nos primeiros
séculos. Jesus está com eles. Também nós estamos unidos a eles com as nossas
orações e o nosso amor. Nós também temos admiração por sua coragem e seu
testemunho. Eles são nossos irmãos e irmãs que em muitas partes do mundo sofrem
por serem fiéis a Jesus Cristo. Saudamos de coração e com afeto.
sexta-feira, 15 de novembro de 2013
XXXIII DOMINGO DO TEMPO COMUM
1ª Leitura: Ml 3,19-20a
Sl 97
2ª Leitura: 2Ts 3,7-12
Evangelho: Lc 21, 5-19
Sl 97
2ª Leitura: 2Ts 3,7-12
Evangelho: Lc 21, 5-19
A perspectiva final …
Neste penúltimo domingo do ano
litúrgico, a perspectiva final desenha-se com maior nitidez. Os cristãos não
precisam de temer: o Espírito – a força e inteligência de Deus – está com eles,
para se defenderem. Quem permanecer firme, salvar-se-á. Uma idéia secundária,
no evangelho, é a advertência de não correr atrás de qualquer um (por causa da
impaciência).
A relação entre Deus e os
homens continua, hoje, através dos discípulos, que continuam a missão de Jesus através
do seu testemunho de vida. Contudo, como Jesus encontrou resistência, também nós:
seremos perseguidos, presos, torturados, julgados e até mesmo mortos por continuarmos
a acção de Jesus. Mas não devemos ficar preocupados com a própria defesa. O
importante é ter a coragem de permanecermos sempre firmes até o fim.
Não nos cansemo de esperar a Parusia…
Somos exortados a esperar só
em Jesus Cristo glorioso sendo suas testemunhas no mundo. Isto vive-se e
concretiza-se pela oração e pela incansável prática da verdadeira caridade, o
nosso espírito, comungando com o de Cristo, enfrentará com firmeza tudo aquilo
que pretende ser palavra ou instância última e não o é!
Não cruzemos os braços dizendo:
“Se tudo o que fazemos é provisório, então, que adianta?” Quem raciocina assim,
não deveria comer, pois dentro vai ter fome de novo. Paulo responde aos
tessalonicenses que sob alegação da proximidade da Parusia passam seu tempo
numa alienada desocupação: “Quem não trabalha, não coma” (2ª leitura).
A Tua Palavra não passará jamais…
Esta é a nossa certeza, Tu, estás sempre connosco e convidas-nos a pemencer
firmes até ao fim sem dar ouvidos ao alheio. Não podemos deixar que o coração e
a alma fiquem cansados. Contigo, devemos ficar renovados no e pelo Espírito que
nos oferece a fortaleza necessária para vivermos atentos e vigilantes, pois o
Teu Reino vive-se em cada dia e está presente na nossa vida. Continua Senhor a
dar-nos lingua e sabedoria para anunciar com alegria e Esperança a vinda do teu
Reino.
Homilia na Casa
Santa Marta: papa Francisco nos lembra que "o reino de Deus não vem de
modo chamativo",
mas "na sabedoria"
ROMA, 14 de Novembro de 2013
A curiosidade, manifestação humana que em
geral é considerada "louvável" pela cultura moderna e caracterizada
por um excesso de comunicação e de sociabilidade (muitas vezes com pouca
substância), é uma qualidade que tem seus lados escuros.
O papa Francisco, na homilia da missa
desta manhã, definiu o “espírito de curiosidade” como uma atitude que gera
confusão e afasta da sabedoria e da paz de Deus.
A primeira leitura de hoje (Sab
7,22-30.8,1) descreve "o estado de ânimo do homem e da mulher
espiritual" que vivem "na sabedoria do Espírito Santo", que
ajuda "a julgar e tomar decisões de acordo com o coração de Deus",
infundindo sempre "a paz".
A santidade é "o que Deus pede a
Abraão: caminha na minha presença e sê perfeito". Os homens e mulheres que
seguem essa estrada são sábios "porque caminham sob a moção da paciência
de Deus", explicou o papa.
A atitude oposta é a da curiosidade vã,
que, no Evangelho de hoje (Lc 17,20-25 ), encontramos nos fariseus que cercavam
Jesus: "Quando virá o Reino de Deus?", indagavam eles. Essa pergunta
era provocada por um mero espírito de curiosidade, que "nos afasta do
Espírito da sabedoria porque só está interessado nas miudezas, nos boatos, nas
pequenas notícias de todos os dias".
A curiosidade não apenas nos leva para
longe de Deus como também nos faz "falar demais". É uma atitude
"mundana", que "conduz à confusão" e que nos leva a querer
ouvir histórias como "o Senhor está aqui ou está ali", ou "Eu
sei de um tal vidente, um visionário, que recebe cartas de Nossa Senhora,
mensagens de Nossa Senhora". O papa adverte: "Nossa Senhora é Mãe e
não uma gerente dos Correios que fica despachando mensagens todo dia".
O espírito de curiosidade, em suma,
afasta "do Evangelho, do Espírito Santo, da paz e da sabedoria e glória de
Deus, da beleza de Deus".
Jesus, por outro lado, nos lembra que
"o reino de Deus não vem de modo chamativo, mas sim na sabedoria", e
não "na confusão". É emblemático que “Deus não falou com o profeta
Elias no vendaval, na tempestade, mas na brisa suave, na brisa da sabedoria”.
Santa Teresinha do Menino Jesus dizia a
si mesma para "sempre parar diante do espírito de curiosidade".
Quando ouvia histórias dos outros, mesmo desejosa de ouvi-las até o fim, ela
reconhecia que "este não é o espírito de Deus, porque é um espírito de
dispersão, de curiosidade vã".
O Reino de Deus está "no meio de
nós", acrescentou o Santo Padre, e por isso não há necessidade de olhar
para "coisas estranhas" ou "novidades" com mera
"curiosidade mundana". É o Espírito Santo que deve nos levar para
frente, "com a sabedoria que é uma brisa suave", concluiu.
quinta-feira, 14 de novembro de 2013
Quinta, 14: O DESCONHECIDO
Alguns
discípulos contemplavam o Templo: a sua beleza e a generosidade das ofertas.
«Tudo será destruído» — retorquiu-lhes Jesus. Eles bem querem saber quando e
como isso vai acontecer! Também eu gostaria de saber o que me vai acontecer ou
como é que a Igreja vai atravessar as dificuldades atuais. Atrevo-me a renunciar
à curiosidade em saber o quando e o como?
na audiência da quarta-feira
Aprofunda sobre o sacramento do Batismo: a
"porta" da fé e a fonte da vida cristã
ROMA, 13 de
Novembro de 2013
Queridos irmãos
e irmãs, bom dia,
No “Credo” nós
dizemos “Creio na Igreja, una”, professamos, isso é, que a Igreja é única e
esta Igreja é em si mesma unidade. Mas se olhamos para a Igreja Católica no
mundo descobrimos que essa compreende quase 3000 dioceses espalhadas em todos
os Continentes: tantas línguas, tantas culturas! Aqui há tantos bispos de
tantas culturas diferentes, de tantos países. Há o bispo de Sri Lanka, o bispo
do Sul da África, um bispo da Índia, há tantos aqui… Bispos da América Latina.
A Igreja está espalhada em todo o mundo! No entanto, as milhares de comunidades
católicas formam uma unidade. Como pode acontecer isto?
1. Uma resposta
sintética encontramos no Catecismo da Igreja Católica, que afirma: a Igreja
Católica espalhada no mundo “tem uma só fé, uma só vida sacramental, uma única
sucessão apostólica, uma comum esperança, a própria caridade” (n. 161). É uma
bela definição, clara, orienta-nos bem. Unidade na fé, na esperança, na
caridade, na unidade nos Sacramentos, no Ministério: são como pilastras que
sustentam e têm juntos o único grande edifício da Igreja. Aonde quer que vamos,
mesmo na menor paróquia, na esquina mais perdida desta terra, há a única
Igreja; nós estamos em casa, estamos em família, estamos entre irmãos e irmãs.
E este é um grande dom de Deus! A Igreja é uma só para todos. Não há uma Igreja
para os europeus, uma para os africanos, uma para os americanos, uma para os
asiáticos, uma para os que vivem na Oceania, não, é a mesma em qualquer lugar.
É como em uma família: se pode estar distante, espalhado pelo mundo, mas as
ligações profundas que unem todos os membros da família permanecem firmes
qualquer que seja a distância.
sexta-feira, 8 de novembro de 2013
Papa Francisco recorda a solicitude do Bom
Pastor para com a ovelha perdida que triunfa sobre a "murmuração
hipócrita" dos homens
- Jesus, os
fariseus e os publicanos, o pecado e a hipocrisia, a ovelha perdida. Esta
manhã, durante a homilia na Santa Marta, Papa Francisco voltou com uma das
‘chaves de leitura’ de sua pregação: a misericórdia de Deus que triunfa sobre o
mal e a mesquinhez dos homens.
O Evangelho de
hoje (cf. Lc 15,1-10), explicou o Papa, mostra o espanto dos escribas e
fariseus em relação a Jesus, percebido como uma "ameaça" por sua
proximidade com os pecadores e que, por essa razão, "ofende a Deus" e
"contamina o ministério do profeta".
Mas Jesus tacha
a "música da hipocrisia" de seus adversários e a “murmuração
hipócrita” deles, e responde com uma "alegre parábola" em que destaca
a "alegria de Deus” diante da ação de seu Filho que perdoa os pecadores.
De
fato, Deus "não gosta de perder”, então, vai em busca “daqueles que estão
longe dEle. Como o pastor que vai em busca da ovelha perdida". Seu
"trabalho" é buscar qualquer criatura e "convidar para a festa
de todos, bons e maus”.
Deus
não quer perder nenhum dos seus, assim como Jesus revela na oração da
Quinta-feira Santa: “Pai, que não se perda nenhum daqueles que tu me deste”.
quarta-feira, 6 de novembro de 2013
O convite para a festa não tem preço
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«A existência cristã é
um convite» gratuito para a festa; um convite que não se pode comprar,
porque vem de Deus, e ao qual é preciso responder com a participação e a
partilha. Foi a reflexão sugerida pelo Papa Francisco na missa celebrada na
manhã de terça-feira, 5 de Novembro, em Santa Marta, inspirada nas
leituras litúrgicas (Romanos 12, 5-16a; Lucas 14, 15-24). Leituras – explicou –
que «nos mostram como é o bilhete de identidade do cristão; como é um cristão».
E das quais se compreende «antes de tudo» que «a existência cristã é um
convite: só nos tornamos cristãos se formos convidados».
O Papa Francisco
esclareceu o que significa concretamente o convite do Senhor para cada cristão:
não um convite «para dar um passeio» mas «para uma festa; para a alegria:
alegria de ser salvo, alegria de ser redimido», a alegria de partilhar a
vida com Jesus. E sugeriu também o que devemos entender com o termo «festa»:
«uma reunião de pessoas que falam, riem, festejam, são felizes», disse. Mas o
elemento principal é exactamente a «reunião» de muitos indivíduos. «Entre as
pessoas mentalmente normais nunca vi alguém que festeja sozinho: seria um pouco
tedioso!», explicou, evocando a triste imagem de quem «abre uma garrafa de
vinho» para brindar em solidão. Portanto, a festa exige que se esteja em
companhia, «com os outros, em família, com os amigos». Resumindo, a festa
«partilha-se». Por isso, ser cristão implica «pertença. Pertencemos a este
corpo», feito de «pessoas que foram convidadas para a festa»; uma festa que «nos
une a todos», uma «festa de unidade».
Um ulterior aspecto
analisado pelo Pontífice refere-se à misericórdia de Deus, que alcança até
quantos declinam o convite ou fingem que o aceitam mas não participam
plenamente na festa. O trecho de Lucas enumera as desculpas dadas por alguns
convidados muito ocupados, os quais «participam na festa só de nome: não
aceitam o convite, dizem sim» mas na verdade é um não. Para o Papa Francisco
são os precursores daqueles «cristãos que se limitam a estar na lista dos
convidados. Cristãos “na lista”». Contudo, infelizmente ser «classificado como
cristão» não «é suficiente. Se não entramos na festa, não somos cristãos;
estamos na lista mas isto não serve para a nossa salvação», advertiu o
Papa.
segunda-feira, 4 de novembro de 2013
e do coração de Deus um filho
Papa Francisco recorda que Jesus é misericordioso
e nunca se cansa de
perdoar
- Queridos irmãos e irmãs, bom dia!
O Evangelho de Lucas deste domingo nos
mostra Jesus que, em seu caminho rumo a Jerusalém, entra na cidade de Jericó.
Esta é a última etapa de uma viagem que resume em si o sentido de toda a vida
de Jesus, dedicada a procurar e salvar as ovelhas perdidas da casa de Israel.
Mas quanto mais no caminho aproxima-se da meta, mais em torno de Jesus forma-se
um círculo de hostilidade.
No entanto, em Jericó, acontece um dos
eventos mais alegres narrados por São Lucas: a conversão de Zaqueu. Este homem
é uma ovelha perdida, é desprezado, é um “excomungado”, porque é um publicano,
antes, é o chefe dos cobradores de impostos da cidade, amigo dos odiados
ocupantes romanos, é um ladrão e um explorador. Bela figura, não é? É assim.
Impedido de aproximar-se de Jesus,
provavelmente por motivo de sua má fama, e sendo baixo de estatura, Zaqueu sobe
em uma árvore para poder ver o Mestre que passa. Este gesto exterior, um pouco
ridículo, exprime, porém, o ato interior do homem que procura colocar-se sobre
a multidão para ter um contato com Jesus. O próprio Zaqueu não sabe o sentido
profundo de seu gesto; não sabe por que faz isto, mas o faz; nem sequer ousa
esperar que possa ser superada a distância que o separa do Senhor; conforma-se
em vê-Lo somente de passagem. Mas Jesus, quando chega próximo àquela árvore,
chama-o pelo nome: “Zaqueu, desce depressa, porque é preciso que eu fique hoje
em tua casa” (Lc 19, 5). Aquele homem baixo de estatura, rejeitado por todos e
distante de Jesus é como perdido no anonimato; mas Jesus chama-o, e aquele nome
Zaqueu, naquelas línguas daquele tempo, tem um belo significado cheio de
alusões: “Zaqueu” de fato quer dizer “Deus recorda”. É belo: “Deus recorda”.
E Jesus vai àquela casa de Zaqueu,
suscitando as críticas de todo o povo de Jericó. Porque também naquele tempo se
fofoca muito, né? E o povo dizia: “Mas como? Com todas as bravas pessoas que há
na cidade, vai hospedar-se justamente na casa de um publicano?” Sim, porque ele
estava perdido; e Jesus diz: “Hoje entrou a salvação nesta casa, porquanto
também este é filho de Abraão” (Lc 19, 9). Na casa de Zaqueu, a partir daquele
dia, entrou a alegria, entrou a paz, entrou a salvação, entrou Jesus.
sexta-feira, 1 de novembro de 2013
REZAR É ACREDITAR

Estamos unidos a todos eles, através do tempo e do espaço, em grande comunhão. Com Zaqueu, humilde servo (embora funcionário rico!), podemos encontrar Cristo Ressuscitado que nos precede e nos congrega diariamente em nossa casa: «Hoje, devo ficar em tua casa».
Na eucaristia deste domingo, entoemos estas palavras como um refrão; e deixemo-nos invadir pela presença de Cristo e pela alegria que transborda do nosso coração.
OS DEFUNTOS
No dia 2 de novembro, a Igreja Católica coloca os defuntos no coração da sua oração litúrgica; e, assim, recorda-nos que há em Cristo morto e ressuscitado uma mútua ligação e solidariedade entre os vivos e os mortos de todos os tempos. Escutemos, nesta perspetiva, o que Jesus diz a Zaqueu: ««Hoje entrou a salvação nesta casa, porque Zaqueu também é filho de Abraão. Com efeito, o Filho do homem veio procurar e salvar o que estava perdido». Em união com toda a Igreja, hoje, rezo «para Glória de Deus e Salvação do Mundo».
TODOS OS SANTOS
Hoje, solenidade de Todos os Santos. Tomemos o exemplo de Zaqueu que aponta claramente o seu caminho de santidade ao dizer: «Senhor, vou dar aos pobres metade dos meus bens e, se causei qualquer prejuízo a alguém, restituirei quatro vezes mais». Podemos pensar que não interfere connosco: outro tempo, outros costumes, outras realidades, outro mundo... Que tolice! Tomo tempo para perceber o que representa esta forma de relacionamento e dom de si. Depois, pergunto-me qual é, ou qual pode ser, hoje, para mim, o caminho da santidade.
S. Paulo,
exemplo de amor a Cristo
Papa Francisco celebrou uma Santa Missa, na manhã desta quinta-feira, na
Capela São Sebastião, no interior da Basílica Vaticana, onde está sepultado o
bem-aventurado João Paulo II.
Todas as quintas-feiras, um grupo de fiéis poloneses participa da celebração
Eucarística, na Capela São Sebastião, onde descansam os restos mortais de seu
compatriota Karol Wojtyla. Mas, hoje, a celebração foi presidida pelo Papa Francisco,
que pronunciou uma homilia, partindo das leituras da Liturgia do dia.
Em sua reflexão, o Santo Padre destacou dois aspectos principais: a “segurança
de São Paulo”, em relação ao amor a Cristo, e a “tristeza de Jesus” em relação
a Jerusalém.
A respeito da “segurança de Paulo”, o Bispo de Roma citou as palavras do
próprio Apóstolo: “Ninguém poderá me separar do amor de Cristo”, Com efeito,
Paulo amava tanto o Senhor, porque o havia visto, encontrado e mudado a sua
vida por ele, a ponto de declarar este seu amor inseparável a Cristo.
Por causa deste amor, o Senhor tornou-se o centro da sua vida; nada o separou
do amor a Cristo: nem as perseguições, as enfermidades, as traições, todas as
vicissitudes da sua vida. O amor a Cristo era seu ponto de referência. E o Papa
acrescentou:
“Sem o amor de Cristo, sem viver este amor, sem reconhecê-lo, nutrir-nos
deste amor, não podemos ser cristãos. O cristão é aquele que se sente atraído
pelo olhar do Senhor, se sente amado e salvo pelo Senhor até o fim”.
Depois desta relação de amor de Paulo com Cristo, o Pontífice citou um segundo
aspecto, extraído da Liturgia da Palavra de hoje: a “tristeza de Jesus” ao
olhar Jerusalém e ao chorar por ela. Jerusalém não havia entendido o amor e a
ternura de Deus. Ela não soube ser fiel a Jesus, não se deixou amar e tampouco
amou o Senhor. Aliás, o rejeitou. E o Papa explicou:
“Estes dois ícones de hoje: por um lado, Paulo, que permaneceu fiel ao amor
de Jesus, até o fim, suportando tudo por amor. Não obstante, sentia-se pecador,
mas, ao mesmo tempo amado pelo Senhor. Por outro, a cidade e o povo infiel, que
não aceita o amor de Jesus ou o aceita à metade, segundo a própria conveniência”.
Por isso, o Bispo de Roma exortou os fiéis presentes na celebração Eucarística,
a imitarem a figura de São Paulo, a sua coragem, que vem do amor a Jesus; a
contemplarem a fidelidade do Apóstolo e a infidelidade de Jerusalém. E
concluiu: que o bem-aventurado João Paulo II nos ajude a imitar o amor que o
Apóstolo Paulo nutria por Jesus. (Sedoc-MT)
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