sexta-feira, 5 de setembro de 2014
quarta-feira, 3 de setembro de 2014
Paulo VI, uma luz que brilha sobre o cume
do monte
Retrato do Papa Paulo VI, em vista da beatificação de 19 de outubro
Em 06 de agosto de 1978, domingo em que celebrávamos a festa da
Transfiguração do Senhor, o Papa Paulo VI, às 21:40, na residência estiva de
Castel Gandolfo, retornava à casa do Pai.
Assim, um místico do Islã fala sobre a
morte de Paulo VI: "O Mensageiro de Deus subia todos os dias o monte santo,
mas ontem, festa do monte santo, Deus lhe disse: não desça mais até os homens,
mas permaneça aqui, na luz, comigo".
Poucos dias após sua eleição como Sumo
Pontífice, que teve lugar dia 21 de junho de 1963, em um retiro espiritual, o
Papa Paulo VI escreve: "A luz do castiçal queima e se consome sozinha. Mas
tem uma função, a de iluminar os outros, a todos, se possível". Ele, o
Papa “perito em humanidade" foi realmente luz que brilha no cume da
montanha e ainda continua a ser, graças ao seu grande e sempre atual
ensinamento.
Seu profundo amor por Cristo foi uma
constante que animou sua rica espiritualidade e sua dolorosa e exigente ação
pastoral. Ensinava que se deve conhecer Jesus para viver e sempre ser aluno em
sua escola. Fez seu, o lema de Santo Ambrósio: "Cristo é tudo para
nós". Sua alegria, sua paz profunda provinha da cruz e da ressurreição de
Cristo.
Os problemas que o perseguiam e que se
abatiam sobre os seus ombros, os problemas da Igreja e do mundo, o sofrimento
do indivíduo e da humanidade eram enfrentados por ele com um forte senso de
responsabilidade e dever, sempre com conhecimento e lucidez corajosos, com uma
fé como rocha, inabalável, e à luz da esperança cristã.
Ele era um homem altamente contemplativo:
a oração era como o húmus que tornava o solo fértil, onde crescia sua vida.
Amou muito a Mãe de Deus. Em 21 de novembro de 1964, no contexto do Concílio
Vaticano II, proclamou Maria "Mãe da Igreja", provocando o
consentimento dos Padres conciliares, que se levantaram espontaneamente para
aplaudir.
Há um título pelo qual é possível
expressar o papel de Paulo VI na história da Igreja?
O Patriarca de Constantinopla, Atenágoras,
em 05 de janeiro de 1964, quando se encontrou com o Papa na Terra Santa, não
hesitou em chamá-lo de "Paulo II" pela forte afinidade entre o
apóstolo dos gentios e Paulo VI. Em seguida, redescobrindo o grande valor de
Paulo VI, pode-se chamá-lo de "primeiro Papa moderno". E mais:
"O Papa do diálogo”
"O Papa do Concílio Vaticano II"
"O Papa do ecumenismo"
"O Papa Peregrino"
"O Papa da civilização do amor"
"O Papa defensor da vida"
"O Papa dos tempos futuros"
"O Papa perito em humanidade"
"O Papa da Paz"
"O Papa da alegria"
"O Papa professor e testemunha"
"O Papa enamorado de Cristo e da
Igreja"
Muitas idosas falam sobre Deus melhor do
que os teólogos

Na homilia da Missa celebrada esta manhã
na Casa Santa Marta, o Papa Francisco explica que é Jesus quem primeiro,
através do seu próprio exemplo, nos oferece um modelo de pregador fora do
comum, porque a sua "autoridade" vem da "unção especial do
Espírito Santo". Uma característica que deixava as pessoas espantadas,
causando até escândalo.
Na primeira leitura de hoje, São Paulo
diz: "pregamos numa linguagem que nos foi ensinada não pela sabedoria
humana” (1 Cor 2, 13). O Santo Padre usa esta frase como prova do estilo de
Jesus, e diz: "A pregação de Paulo não é porque ele fez um curso na
Lateranense ou na Gregoriana... Não, não, não! A sabedoria humana, não! Mas
ensinado pelo Espírito: Paulo pregava com a unção do Espírito, exprimindo
coisas espirituais do Espírito em termos espirituais”. Além disso, acrescentou
o Bispo de Roma, "o homem deixado às suas próprias forças não compreende
as coisas do Espírito de Deus, o homem sozinho não pode entender isto".
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