sábado, 5 de outubro de 2013
quinta-feira, 3 de outubro de 2013
"O Senhor nos quer em uma Igreja que sabe abrir os braços para acolher
a todos"
Texto completo
da catequese da audiência geral. A Igreja nos faz encontrar Jesus Cristo nos
sacramentos, especialmente na confissão e na eucaristia
ROMA, 02 de
Outubro de 2013 - Queridos irmãos e irmãs, bom dia!
No “Credo”,
depois de ter professado “Creio na Igreja una”, acrescentamos o adjetivo “santa”;
afirmamos, isto é, a santidade da Igreja e esta é uma característica que já
esteve presente desde o início na consciência dos primeiros cristãos, os quais
se chamavam simplesmente “os santos” (cfr At 9, 13. 32. 41; Rm 8, 27; 1 Cor 6,
1), porque tinham a certeza de que a ação de Deus, o Espírito Santo que
santifica a Igreja.
Mas em que
sentido a Igreja é santa se vemos que a Igreja histórica, em seu caminho ao
longo dos séculos, teve tantas dificuldades, problemas, momentos sombrios? Como
pode ser santa uma Igreja feita de seres humanos, de pecadores? Homens
pecadores, mulheres pecadoras, sacerdotes pecadores, irmãs pecadoras, bispos
pecadores, cardeais pecadores, Papa pecador? Todos. Como pode ser santa uma
Igreja assim?
Para responder
à pergunta gostaria de guiar-me por um trecho da Carta de São Paulo aos
cristãos de Éfeso. O apóstolo, tomando como exemplo as relações familiares,
afirma que “Cristo amou a Igreja e doou a si mesmo por ela, para torná-la
santa” (5, 25-26). Cristo amou a Igreja, doando todo a si mesmo na cruz. E isto
significa que a Igreja é santa porque procede de Deus que é santo, lhe é fiel e
não a abandona em poder da morte e do mal (cfr Mt 16, 18). É santa por que
Jesus Cristo, o Santo de Deus (cfr Mc 1, 24), está unido de forma indissolúvel
a esta (cfr Mt 28, 20); é santa porque é guiada pelo Espírito Santo que
purifica, transforma, renova. Não é santa pelos nossos méritos, mas porque Deus
a torna santa, é fruto do Espírito Santo e dos seus dons. Não somos nós a
fazê-la santa: é Deus, é o Espírito Santo, que no seu amor, faz santa a Igreja!
quarta-feira, 2 de outubro de 2013
terça-feira, 1 de outubro de 2013
segunda-feira, 30 de setembro de 2013
domingo, 29 de setembro de 2013
Francisco: "Se perdermos a memória de Deus também nós perdemos a
consistência"
Homilia do
Santo Padre na santa missa da Jornada dos catequistas
Na manhã desse domingo às 10.30 (hora de
Roma), o santo padre celebrou a santa missa pela Jornada dos Catequistas, por
ocasião do Ano da Fé, na praça de São Pedro. Publicamos a seguir a homilia:
1 . “Ai dos despreocupados de Sião e
daqueles que se consideram tranquilos, ... deitados em leitos de marfim” (Am
6,1.4 ), comem, bebem, cantam, se divertem e não se preocupam com os problemas
das outras pessoas.
Estas palavras do profeta Amós são duras,
mas chamam a atenção sobre um perigo que todos nós corremos. O que é que este
mensageiro de Deus denuncia, o que é que coloca diante dos olhos de seus
contemporâneos e até mesmo diante de nossos olhos hoje? O risco do conforto, da
comodidade, da mundanidade na vida e no coração, de colocar no centro da nossa
vida o nosso bem-estar. É a mesma experiência do rico do Evangelho, que vestia
roupas de luxo e todos os dias se dava abundantes banquetes; isto era
importante para ele. E o pobre que estava à sua porta e não tinha nada para
matar a fome? Não era problema dele, não lhe dizia respeito. Se as coisas, o
dinheiro, a mundanidade se tornam o centro da vida, elas nos prendem, nos
possuem e nós perdemos a nossa própria identidade de homens: olhem bem, o rico
do Evangelho não tem nome, é simplesmente “um rico”. As coisas, o que possui,
são o seu rosto, não tem outros.
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