terça-feira, 12 de abril de 2011

Quando for levantado da terra atrairei todos a mim



Senhor da fidelidade, erguido na cruz, consegues arrastar multidões. Mas hoje, o meu caminhar é lento, tenho que perguntar quem és Tu afinal para mim? Tenho que dizer-Te que sinto muita fadiga, que estou cansada e nem me lembro que me repetes diariamente que és descanso, que és cura para os meus males.
Que faço das minhas bolhas da caminhada sem rumo que tantas vezes faço Senhor da cruz, deixa-me olhar para Ti de forma descobrir que és a minha vida, que me convidas a ser paciente, a viver tranquila e serena os meus compromissos baptismais.
Deixa-me subir contigo a Jerusalém, deixa-me descobrir que Tu és a minha esperança, que me envias em missão e me acolhes tal qual como sou. Mas olha, como Jonas, também eu resmungo, também eu fujo da Tua presença, não quero aceitar a missão que me confias.
Mas em todos os lados Tu estás e não posso fugir para lado nenhum, pois Tu conheces-me.
Quantas vezes murmuro e até acho que Tu és demasiado bom e compassivo para determinadas situações.
Perdoa a minha ousadia, aceita o meu desejo de escalar a montanha para te descobrir, aceita o meu desejo de viver cada vez mais encantada por Ti.
Que não me canse de olhar a Cruz como sinal do Teu amor por mim.

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