sexta-feira, 11 de março de 2011

Será este o jejum que Me agrada?
De que nos serve jejuar se não mudamos de vida? De que nos serve fazer penitência, se não damos atenção às Palavras do Senhor? Qual é então o jejum que agrada mesmo ao Senhor?
Quebrar as cadeias da injustiça, desatar os laços da servidão, dar liberdade aos oprimidos, destruir todos os jugos que nos impedem de realizar o que é bom e agradável aos olhos de Deus.
É necessário deixarmos o jejum formalista o que não tem em conta o próximo. De nada nos valem as acções se não temos em vista o próximo. Precisamos de abrir o coração para que haja uma verdadeira relação com o nosso Deus.
Quando o esposo lhes for tirado, jejuarão….
É o tempo de estarmos com o Esposo, Jesus. Com Ele em nós não há motivo para jejuar, nem ficar de luto. Jesus em nós é a novidade do Pai, é o “vinho novo” do banquete que celebramos com Ele. Ele é a novidade da Palavra que nos compete acolher com amor, com satisfação e com o coração livre, aberto e disponível para prosseguir com Ele o Caminho que nos leva à VIDA.
Em prece…
Senhor, da minha vida tão ensombrada pela falta de luz e marcada pela Tua ausência que sinto em alguns momentos da minha fraqueza. Lava-me, purifica-me, perfuma a minha alma para que possa abandonar-me a Ti sem preconceitos e capaz de fazer o jejum que Te agrada. Que humildemente, Te saiba apresentar o sacrifício da minha existência tal qual como Tu a criaste, com as lágrimas tão humanas e delicadas, e também com as alegrias que tão generosamente desprendes do Teu coração tão manso, tão humilde e tão generoso.
A montanha da vida é íngreme, mas estarei lá para passar um tempo de deserto, para concretizar o encontro Contigo, para que me ensines o teu caminho, para que nunca Te afastes da minha presença, para que Te compadeças de mim.
Sê o vinho novo, que me inebria, sê a novidade do Evangelho que me rejuvenesce e me faz cantar o cântico novo porque sou uma esposa feliz, que aos poucos se prepara para o encontro com tão Magnífico Esposo.


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