VIII
Domingo do Tempo Comum – Ano A
1ª
Leitura: Is
49,14-15
Sl 61
2ª Leitura: 1Cor 4,1-5
Evangelho: Mt 6, 24-34
Sl 61
2ª Leitura: 1Cor 4,1-5
Evangelho: Mt 6, 24-34
Confiança em Deus
A Tua Palavra é determinante para a nossa vida.
Não dás hipótese de seguir dois caminhos paralelos. Só Tu e mais nada. O Teu
Reino não admite divisões, exige sim a suprema liberdade, num desprendimento
interior grande diante de todo o resto que o mundo nos oferece.Tu convidas a
arrancar do nosso coração tudo o que impede a proximidade contigo. Tu convidas
a ter plena confiança em Ti.
Não me esquecerei de ti
O teu amor é eterno. Não esqueces as promessas feitas ao Teu povo. És um
Deus fiel que ama e perdoa. Só em Ti encontramos repouso, Tu o rochedo da nossa
salvação. “Não me esquecerei de Ti.” É verdade em Ti encontramos todo o bem que
prolonga a nossa vida que é protegida por Ti e quanto mais rica for em doação,
mais valiosa é a Teus olhos. Ensinas-nos a
jogar-nos com toda a confiança nos Teus braços: o Teu amor não desiste
de cuidar de nós.
Olhai os líriros do campo… Não vos preocupeis
como amanhã…
Apresentas-nos a hipocirisia como perigo para o discípulo que só se
preocupa em cumprir a lei. O teu reino exige decisões radicais. Impões o
desapego aos tesouros da terra. Daí a não preocupação com o amanhã, mas apenas
com o Teu Reino. Dizes-nos que devemos apenas viver preocupados com o Reino de
Deus e a sua justiça. Porque nos preocupamos tanto? Cada dia já traz a sua
ocupação e nada mais nos deve ocupar a não ser o bem dos outros.
Há algo que esquecemos tantas vezes! Procurar fazer a vontade de Deus.
Este deve ser o desejo que preside a todas as nossas ocupações e se assim o
fizermos sentiremos a felicidade porque vivemos uma vida desprendida apena
confiante na providência divina. Devemos procurar em primeiro lugar o que Deus
deseja e o amanhã Ele dirá. Ensinas-nos a liberdade e a simplicidade no serviço
do Teu Reino.
Quem procurar estar ao serviço do Teu Reino receberá como graça de Deus
as coisas necessárias para viver. A confiança na Tua Providência não é
alienante, mas libertadora! Não tira a nossa responsabilidade, mas dá-nos mais
liberdade e coragem para assumir a nossa responsabilidade na construção do Reino.
Quanto mais confiamos em Ti, tanto mais cresce a nossa responsabilidade.
Livres para o Teu Reino.
Senho, estás presente, não nos deixas sós. Aceita a nossa oferta como
gesto de amor. Nada somos, queremos confiar na Tua providência, queremos
crescer sem vivermos apegados às coisas passageiras. Nas Tuas mãos depositamos
este nada que somos para que faças de nós o que quiseres, criaturas livres para
o Teu Reino.
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