Nas vossas orações, não sejais como os gentios, que usam de vãs repetições, porque pensam que, por muito falarem, serão atendidos. Não façais como eles, porque o vosso Pai celeste sabe do que necessitais antes de vós lho pedirdes.» «Rezai, pois, assim: ‘Pai-nosso, que estás no Céu, santificado seja o teu nome,
Venha o teu Reino; faça-se a tua vontade, como no Céu, assim também na terra.
Dá-nos hoje o nosso pão de cada dia; perdoa as nossas ofensas, como nós perdoámos a quem nos tem ofendido; e não nos deixes cair em tentação, mas livra-nos do Mal. Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também o vosso Pai celeste vos perdoará a vós. Se, porém, não perdoardes aos homens as suas ofensas, também o vosso Pai vos não perdoará as vossas.»
Venha o teu Reino; faça-se a tua vontade, como no Céu, assim também na terra.
Dá-nos hoje o nosso pão de cada dia; perdoa as nossas ofensas, como nós perdoámos a quem nos tem ofendido; e não nos deixes cair em tentação, mas livra-nos do Mal. Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também o vosso Pai celeste vos perdoará a vós. Se, porém, não perdoardes aos homens as suas ofensas, também o vosso Pai vos não perdoará as vossas.»
O Teu amor que me ensina como me dirigir ao Pai. Um amor que é autêntico, não espera recompensa, mas como diz Paulo: é um amor ciumento, um amor esponsal. O Esposo e a esposa encontram-se no tempo e no espaço marcado cada dia para o encontro a sós, na intimidade profunda da alma.
Rezo a Tua adopção filial que nos impulsiona a clamar: Abba! Pai!
Ponho-me na Tua presença e fico a pensar, hoje, na beleza da oração que nos ensinas para rezarmos ao Pai. Há um claro apelo que é bafejado pelo ardor de um sol escaldante, amainado por uma brisa suave que me traz a novidade do Espírito e a me confere a necessidade de renovar a alma, e de trazer à minha vida um novo alento repleto de esperança.
Como é consolador soletrar palavra por palavra a oração tão simples, mas tão comovedora que nos ensinaste para rezarmos ao Pai no segredo e nas praças públicas.
“Pai-nosso”… “ Santificado seja o Teu nome”… “Venha a nós o Teu Reino”… “Faça-se a Tua vontade”… “Perdoai as nossas ofensas”… “ Assim como nós perdoamos”…
Diante de Ti, eu rezo a prece que brota do coração: Senhor, não permitas que a minha oração seja vazia, sem sentido, sem por à prova o meu pensamento, sem estimulara minha alma. Que as palavras que pronuncio sejam bafejadas pelo sopro da Vida que jorra do Teu coração. Que no meu coração brilhe a Luz do Teu farol que me aponta o caminho certo e seguro para prosseguir na longa e por vezes penosa viajem.
No percurso enevoado da vida, brilhe o sol da promessa, sopre o vento do Espírito, e dia a dia repita com clarividência e amor: “ Pai – Nosso”…
Que limpe o meu coração, para me dirigir ao Pai de alma purificada, sem desgastes, sem vincos, com as dobradiças da minha porta oleadas para que no silêncio entres e fiques comigo.
Nesta manhã, volto a rezar o Teu amor e num ápice da vida, sinto ainda o eclipse da lua cheia avermelhada, devido à luz refractada pela terra. Passou na sombra da terra, a prata o laranja e o vermelho mostraram a sua beleza que afinal é tudo obra do Criador.
Alguém se lembrou de agradecer? Talvez não! Nesta manhã, ao rezar o Teu amor por mim, rezo a luz, os fenómenos naturais, a filiação divina, a certeza do Pai que nos atende em todas as horas da vida e a Tua presença inesquecível que nunca nos deixa sós.
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